terça-feira, 14 de agosto de 2012


Old but gold



Queer as Folk (no Brasil Os assumidos).


Se Glee é sobre sair do armário Queer é sobre estar fora do armário. Lançado em dezembro de 2000 nos EUA Queer as Folk conta a historia de um grupo de amigos gays, todos assumidos: Brian (o gala, bonitão e pegador), Michael (doce e dedicado amigo de todos), Ted (aquele em que sempre pode confiar), Emmett (Fabuloso, o feminino do grupo),Justin (o gay novo) , também contamos com protagonistas femininas Lindsay e Melanie (o casal de lésbicas perfeito) e a mãe hetero de Michael a notória Debbie.
Mesmo que a estreia de QAF tenha sido há quase doze anos atrás a historia não envelheceu um único ano, dada a fidelidade, com que é retratado. Não é difícil se identificar com o grupo de amigos ou ficar fazendo comparações com seus amigos , e mesmo que você tente cada personalidade ali é tecida com tal riqueza que todos são únicos e totalmente amáveis.

São 5 temporadas e de todas a mais impactante é a primeira por retratar a parte suja de ser gay, sobre baladas, drogas, sexo em publico, em saunas e dark rooms e do quão promíscuos somos ou podemos ser e o questionamento mais importante, será que somos assim tão sujos, é tudo o que gostamos de co-entitular ou é somente o que somos? Ou do mais importante, saber que tipo de gay realmente você é e aceitar isso. 

E aqui chegamos a parte mais importante, por que como se trata de uma minoria, existe a repressão e as consequências em ser o que você é, e como ser gay se trata exatamente de estar do lado “errado” da moeda, as consequências são graves, é exatamente nesses momentos onde o seriado vai além e mostra como podemos superar certos obstáculos e o mais importante nunca fazemos isso sozinhos sempre precisamos de alguém seja um amigo um familiar um companheiro, e mesmo que você ache que esta sozinho nunca esta.

As outras temporadas tratam de assuntos mais pesados só que de menos importância para o publico gay de uma forma geral, já que pelo menos aqui as pessoas se escondem na hora de reivindicar seus direitos e não procuram fazer sua voz falar mais alto. Mas isso vai do tipo de gay que você é, eu sou bem Queer, não tenho nada haver com a parábola de conto de fadas de Kurt e Blaine. E como diria o próprio Brian Kenney “Existem dois tipos de heteros, os que te odeiam pela frente e os que te odeiam pelas costas” a interpretação disso deixo a cada um de vocês.


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